Mas o que exatamente diferencia as microfranquias das demais? A resposta pode ser encontrada na sua estrutura financeira. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), uma microfranquia é definida como aquela cujo investimento inicial não ultrapassa R$ 135.000, o que corresponde a cerca de três vezes o PIB per capita anual do Brasil. Esse limite de investimento reduzido é o que torna esse modelo de negócio mais acessível, abrindo portas para uma maior diversidade de empreendedores, inclusive aqueles que não têm acesso a grandes quantias de capital.

Além do custo inicial mais baixo, as microfranquias também costumam demandar uma estrutura operacional mais simples, com menos exigências em termos de equipe, espaço físico e equipamentos. Isso as torna ideais para quem deseja começar pequeno, com menos riscos, mas ainda assim dentro de um mercado testado e validado, com o suporte de uma marca já estabelecida. É um modelo que combina a segurança do franchising com a flexibilidade de um investimento reduzido, algo especialmente atrativo em um cenário econômico desafiador.

Nos últimos anos, as microfranquias têm se mostrado cada vez mais viáveis e lucrativas, mesmo em períodos de crise. A tendência é que esse setor continue a crescer, com um número crescente de redes buscando desenvolver modelos de baixo custo para atrair novos franqueados. De acordo com a ABF, 36% das redes de franquias que ainda não possuem um modelo de microfranquia demonstram interesse em entrar nesse mercado, o que indica que o futuro das microfranquias no Brasil é promissor.

Essa ascensão se deve, em grande parte, à capacidade das microfranquias de inovar e se adaptar rapidamente às mudanças no mercado, explorando novos nichos e oferecendo soluções que atendem às demandas de um público cada vez mais diversificado. Saiba mais sobre microfranquias neste post.