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McDonald's do futuro

McDonald’s do FUTURO: loja LUCRATIVA e com POUQUÍSSIMOS funcionários

McDonald’s do futuro: nas últimas semanas, o McDonald’s iniciou testes em dez restaurantes de Chicago, nos EUA, para avaliar a eficiência de um sistema de Inteligência Artificial (IA) no atendimento ao cliente. O objetivo é trazer mais agilidade e precisão aos pedidos. Nós acompanhamos de perto e vamos detalhar os principais resultados dessa experiência no vídeo de hoje.

Além das unidades em Chicago, o McDonald’s do futuro também possui uma loja nos mesmos moldes no estado do Texas. Todas elas prometem ser 100% automatizadas, mas na prática não é exatamente assim, pois há pessoas trabalhando e atendendo os clientes.

A inovação faz parte de um sistema chamado “order ahead”, que possibilita a execução de pedidos feitos pelo aplicativo da marca a partir de um sistema de geolocalização. Dessa maneira, quando o cliente chega ao drive-thru, o sanduíche fica pronto no mesmo momento.

Esses lanches são realmente feitos e entregues por uma inteligência artificial e o pagamento também acontece de forma remota. Buscando medir a eficiência da ferramenta, o canal Healthy Junk Food foi até o local comparou as diferentes modalidades de pedidos para viagem no restaurante texano, e os resultados foram surpreendentes.

Para garantir que todas as formas de pedido pudessem ser comparadas, a dupla de apresentadores passou a contar o tempo de espera a partir do momento em que a solicitação era feita. Dessa maneira, os instantes que se gasta fazendo o pedido não foram considerados.

McDonald's do futuro

O primeiro teste foi com o pedido feito dentro da própria loja, a partir de um totem igual aos que temos nos restaurantes brasileiros da rede. Esses lanches são feitos pelos funcionários que trabalham no local e foram finalizados e entregues em 3 minutos e 25 segundos.

Já o segundo método foi o Drive-thru, aquele mesmo que estamos acostumados a ver por aqui, com as pessoas que ficam nas janelas e estações aguardando o pedido, pagamento e retirada pelo motorista. Nesse caso, o tempo de espera até o lanche ser recebido foi de apenas 1 minuto e 53 segundos, bem mais rápido do que o primeiro.

A seguir, foi a vez de avaliar o courbside, uma categoria que não existe aqui. Por isso, vale a pena explicar um pouco melhor como ela funciona. Para pedir dessa forma, a pessoa precisa parar o carro em uma vaga identificada com a placa “courbside” no estacionamento da própria unidade. Na sequência, ela usa o aplicativo do McDonald’s para escolher seu lanche. Por fim, um atendente vai até o seu carro e entrega o pedido. Desse modo, não há necessidade de a pessoa sair do veículo ou entrar na loja. No teste realizado pelo canal, o tempo total para que o lanche chegasse até o cliente foi de 1 minuto e 12 segundos

A última das modalidades avaliadas foi a inovação do Drive-thru automático. Na prática, ele funciona de forma bem parecida com o courbside durante a primeira etapa do processo, pois o pedido também é feito pelo aplicativo.

A grande diferença vem com a ajuda da tecnologia. A partir da localização do GPS do consumidor, a inteligência artificial entende qual é o melhor momento de preparar o lanche para que ele seja feito e entregue da maneira mais eficiente possível. No vídeo, essa foi a modalidade mais rápida, pois a comida chegou às mãos do apresentador em apenas 57 segundos.

É importante ressaltar que é uma tecnologia em teste. Ou seja, ela ainda não está funcionando plenamente e precisa de ajustes. Em notícias recentes, foram divulgadas informações que o sistema, desenvolvido pelo McD Tech Labs, que é o núcleo tecnológico do McDonald’s do futoro, precisou de alguma intervenção humana em 20% dos atendimentos.


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Diante desse cenário, a rede está negociando a venda do McD Tech Labs para a IBM, de acordo com informações do portal Restaurant Dive. Segundo o site, o McDonald’s acredita que a IBM pode ser mais ágil na correção das falhas existentes e na ampliação do sistema.

A ideia é que, com alguns avanços, a tecnologia seja capaz de atender em diversos idiomas e processe diferentes menus utilizando como base o Watson, a plataforma de Inteligência Artificial da IBM. A expectativa é que o negócio seja concluído em dezembro.

A possível venda do McD Tech Labs à IBM gera expectativas sobre a capacidade dessa empresa em solucionar as falhas existentes no sistema de Inteligência Artificial do McDonald’s. Apesar de todas as vantagens trazidas pela tecnologia, uma das grandes preocupações é que ela também pode levar a uma redução da necessidade de colaboradores e a possíveis demissões.

Recentemente, o CEO do da rede, Chris Kempczinski, já havia sinalizado que o McDonald’s do futuro passaria por uma “grande reorganização” em abril, após afirmar que a marca vem sofrendo com uma estrutura “desatualizada e autolimitada”.

Pouco depois, em um comunicado enviado aos funcionários norte-americanos, a rede pediu para as pessoas cancelarem todos os compromissos presenciais com fornecedores e trabalharem de casa, preparando o terreno para anunciar demissões e fechar temporariamente escritórios localizados nos Estados Unidos.

Por outro lado, a experiência feita na unidade do Texas mostra que, se aperfeiçoados, os recursos de automação e inteligência artificial tem um potencial enorme para melhorar a experiência dos clientes, reduzir custos e levar mais eficiência para a operação dos restaurantes da rede, contribuindo para melhorar seus resultados e dar maior sustentabilidade ao negócio.


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